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01/10/2016

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DO HOSPITAL VETERINÁRIO AOS EQUINOS DO CENTRO DE TREINAMENTO DO IFRS-SERTÃO

A Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade IDEAU, Médica Veterinária professora Daniela Oliveira, juntamente com a aluna e estagiária Sabrina Flores do curso de Medicina Veterinária realizaram coleta de sangue para pesquisa de mormo e Anemia Infecciosa Eqüina, bem como a aplicação de vacina preventiva contra Encefalomielite eqüina, vírus da Influenza eqüina , tipos A1 e A2 (incluindo Kentucky 92) e o toxóide tetânico nos eqüinos do Centro de Treinamento do IFRS-Sertão.

A Coordenadora do Curso de Medicina e Médica Veterinária professora Daniela de Oliveira destaca que o Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos eqüídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.

Ela também ressalta que a anemia Infecciosa Eqüina (AIE) é uma doença viral crônica, causada por um vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, limitada a equinos, asininos e muares, caracterizada por episódios periódicos de febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão, edema e perda de peso. O agente é transmitido primariamente por picadas de tabanídeos (Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) sendo estes apenas vetores mecânicos. A AIE é de relevância econômica considerável pois embarga o trânsito de eqüídeos, além de interferir nos eventos  onde tem eqüinos.

A encefalomielite eqüina virótica dos eqüinos é uma doença infecto-contagiosa caracterizada por sinais neurológicos de perturbação da consciência, disfunções motoras e paralisias. Três são os tipos de vírus causadores da encefalomielite; são RNA vírus da família Togaviridae, cuja nomenclatura anterior os classificava no grupo dos Arbovírus, isto é, vírus transmitidos por artrópodos.

Outro ponto destacado pela Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária é sobre a  influenza equina que é causada por um RNA vírus de polaridade negativa, envelopado, da família Ortomixoviridae, gênero Influenzavírus A. O vírus da influenza eqüina sofre mutações constantes. Isso ocorre freqüentemente com o subtipo A Equi 2 (H3N8), que também é responsável por causar sintomas mais severos do que o vírus A Equi 1 (H7N7). Sendo umas das principais doenças respiratória de eqüinos, causando prejuízos econômicos. “A vacina é recomenda para eqüinos sadios, a partir dos 9 (nove) meses de idade; na prevenção da encefalomielite eqüina leste e oeste; influenza eqüina I e II e o tétano. Os anticorpos protetores da encefalomielite e da influenza ocorrem 3 (três) semanas após a 2ª (segunda) aplicação da série inicial. Os anticorpos do tétano ocorrem 2 (duas) semanas após a 2ª (segunda) aplicação da série inicial”.

Foi também esclarecido pela Professora a importância de se fazer os exames periodicamente para manter a sanidade dos animais.

O Hospital Veterinária São Francisco da Faculdade IDEAU, está realizando atendimento 24h através do telefone de Plantão 91444992. Conforme a Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária professora Daniela de Oliveira os plantões são todos realizados por profissionais capacitados.

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