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02/07/2012

Expressão Oral: bicho de sete cabeças? Para o 3º Ano do E.F. da IDEAU não!

Já dizia Possenti (1997, p. 47) que “Língua não se ensina, aprende-se”. A partir dessa compreensão a Professora Caila L. Polese oferece aos alunos da escola quando chegam neste ano um grande desafio: falar sobre algo de seu interesse para a turma. Alguns podem chamar isso de Expressão Oral, Oralidade… o nome é de menos. O cerne da atividade está em estimular e desenvolver a capacidade oral do aluno. No dia marcado para a apresentação individual o aluno apresenta-se para a turma. Cada um fala sobre algo de seu interesse. Essa atividade gera muita pesquisa e preparo. “Os alunos me surpreenderam: trouxeram cartazes, materiais, filmes, atividades para os colegas fazerem, gravaram vídeos… Foi notável o empenho de cada um” disse a professora Caila.
Essa proposta de trabalho oportuniza aos alunos desafiarem-se diante do grupo. Por minutos há uma troca de papel: o aluno sai de sua cadeira e assume o lugar frente à classe. Neste momento o aluno observa a postura coerente, o tom de voz necessário, a importância da comunicação visual, dos gestos para prender a atenção dos demais. Tudo isso é feito com naturalidade e a avaliação acontece coletivamente após as apresentações alcançando a meta da atividade: aprendizagem e não ensino. “Estou muito contente com os resultados que estamos alcançando. Observo entusiasmo por parte dos alunos e pais na organização e preparo do momento”, completa a professora.
A meta é oportunizar atividades concretas para trabalhar a oralidade em sala de aula e os alunos da turma também aprovaram a iniciativa. Gabrieli Cecilio comentou “Eu gostei porque eu consegui falar direitinho”. Isadora Vedana Dall’ Agnol disse: “Gostei das expressões orais porque aprendi muitas coisas novas ouvindo meus colegas”. Para Davi Pauletti Weber “A oralidade foi um grande desafio. Eu gostei muito”. Bianca Karpinski de Oliveira e Nícolas Comin Todero acharam que a atividade fez com que eles se desafiassem.
Atividades como esta são interessantes para os alunos perceberem que comunicamos diferente em diferentes ocasiões: atender ao telefone, apresentar algo para a turma, declamar poesias, dar sua opinião, reclamar, participar de palestras, entre tantas outras.

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