Da Holanda para Israel: Acadêmico IDEAU prossegue sua jornada de estudos

Os fardos de palha são feno de trigo, a silagem é toda de sorgo, onde são realizados 4 cortes por verão totalmente irrigados e em um sistema muito simples e superficial por gotejamento entre linhas. “A quantidade de sal é tão elevada que não se pode enterrar os canos para se fazer superficialmente pois pode ocorrer salinização e ainda mais com o solo que é totalmente árido. Onde não tem irrigação não há vegetação verde”, relatou o acadêmico citando também que os galpões são totalmente diferentes dos encontrados no Brasil e Europa, pois não existem baias individuais para os animais e sim grandes áreas coletivas de 20m² para cada vaca. O telhado é móvel para secar a cama que é composta de dejetos de animais e palha. “É uma condição diferente que só se encontra aqui, pois a umidade realtiva do ar é entorno de 35 a 50%. No momento que tirei algumas fotos foram registrados 38 graus e estava confortável, não há sensação de abafamento devido a baixa umidade”, completou.
Uma média de 34 litros vaca/dia nestas condições é impressionante sendo que a dieta é à base de silagem de milho, feno, palha de milho, farelo de soja brasileiro, milho, farelo de trigo e minerais.
Outra novidade é que o governo está comprando energia elétrica oriunda de energia solar, porem existe uma lei que não se pode construir usinas de energia solares acima do solo, somente acima de telhados, então free-staal e aviários são muito importantes e viáveis para isso. “O governo financia e compra a energia. O investimento é alto, um produtor gastou 2 milhões de dólares para a usina solar. O retorno acontece no período de 5 a 8 anos”, pontuou.
Para o acadêmico está sendo uma experiência inesquecível e muito importante, pois mostra o quanto se pode evoluir na produção leiteira no Brasil.