Além da sala de aula*

A necessidade de obtermos por meio de subsistência, sem poluir, e sem destruir os recursos da natureza, impõem a todos a responsabilidade pela manutenção e preservação do meio ambiente no seu conjunto, a fim de que gerações futuras recebam um planeta em condições de garantir-lhes um boa qualidade de vida.
A riqueza e a diversidade etnocultural que compõem a sociedade brasileira devem ser abordadas. Compreendendo assim que nosso história é construída de manifestações culturais e sociais, as quais terão sua continuidade pelas crianças.
O raciocínio geográfico é necessário para que o aluno realize a leitura espacial em diferentes escalas, somente será possível quando ele se apropriar de um conjunto de instrumentos conceituais de interpretação e de questionamentos da realidade sociocultural. Não basta transmitir conceitos previamente definidos, pois o aluno não pode ser encarado como um sujeito passivo,
no qual depositamos conhecimentos
e informações. Devemos também propiciar condições para que ele possa formar e transformar esses conceitos.
É preciso aguçar a curiosidade observando a realidade local, correlacionando-o com diversos grupos que os alunos se inserem.
É preciso partir da observação do espaço vivenciado por eles (escola, casa, bairro, município) e, em seguida, confrontando outras realidades, contextos para que aos alunos compreendam, comparem, utilizem os conhecimentos geográficos. As crianças constroem seu saber em uma aprendizagem participativa e envolvente.
A busca por aulas criativas e envolventes é uma opção, mas quando escolhida, consequentemente, os resultados da aprendizagem serão mais significativos e envolventes, proporcionando aos alunos conhecimentos que jamais esquecerão.

* Neicla Piva Talian, professora do 4º ano do Centro de Educação IDEAU Colégio Sta. Clara.