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28/06/2017

Acadêmicos do Curso de Pedagogia I da Faculdade IDEAU realizam Café Filosófico: Repensar em temos de mudança a importância do pensar profundo

Ao iniciar o Semestre Letivo de 2017, a professora Carla Vicenzi que ministra as aulas de Filosofia apresentou aos acadêmicos do curso de Pedagogia a proposta de realizar um Café Filosófico no final do primeiro semestre, para tal atividade os alunos deveriam buscar leituras sobre temas atuais polêmicos relacionados a disciplina que provocassem interesse em aprofundar o assunto, trazendo artigos do referido assunto. Conforme a professora Carla Vicenzi após um mês de aula os alunos trouxeram os assuntos aos quais juntaram -se em grupos para organizar o dia do Café Filosófico.

Na terça-feira, 20 os acadêmicos do Curso de Pedagogia nível Ida Faculdade IDEAU realizaram o CAFÉ FILOSÓFICO, onde cada grupo sentado em torno de sua mesa tomando seu cafezinho problematizou em torno do assunto, com profundo embasamento a partir de suas leituras. Momento de grande aprendizagem.

Segundo a professora de Filosofia a proposta do trabalho justifica-se pelos tempos Históricos e culturais que vivemos, tempos da virtualidade das relações. “A o sistema virtual que, por um lado possibilitaram uma democratização do acesso à informação, também têm sido instrumento da sociedade pós-fática, na qual os acontecimentos que permeiam as notícias importam menos pelo seu compromisso com a verdade do que com o escândalo que causam, se por um lado possibilitam trocas simbólicas com aqueles que geograficamente estão longe, ao mesmo tempo, incrementam os dispositivos da sociedade de controle, de formações narcísicas do “parecer” e nos linchamentos virtuais produzidos nas redes sociais em uma gangorra entre a fama e a difamação; se por um lado permitem sustentar relações, por outro são instrumentos da supressão de bordas entre o público e o privado e entre o tempo de trabalho e de lazer, já que a exigência de estar permanentemente on-line traz como conseqüência um convívio no qual as pessoas passam a estar de corpo presente, mas, muitas vezes, psiquicamente ausentes, olhando cada um para sua janela virtual. Isso tem desencadeado intoxicações eletrônicas em pequenas crianças que ficam capturadas nas telas de seus gadgets eletrônicos, em lugar de entrarem em relação com os outros. Crianças um pouco maiores, por sua vez, passam a ter acesso a conhecimento supostamente pleno ao alcance de um clic no Dr. Google, mas, freqüentemente carecem de ter com quem compartilhar as experiências para produzir um saber-viver singular”.

A professora ressalta que a polarização nos posicionamentos políticos tem sido vivida na atualidade, não como uma discussão necessária ao exercício da cidadania, mas atuada como rivalidade. “Curioso resulta que, simultaneamente a isso, nas histórias infantis contemporâneas se suavizem tanto as manifestações do mal. Desde personagens como o lobo mau até musicas infantis ganham versões tais como “não atire o pau no gato” apresentando sua cínica faceta do politicamente correto, enquanto a realidade parece ser lida em um total maniqueísmo e vividas em uma total intolerância com o diferente. Desse modo deixam uma grande fragilidade na análise profunda das relações, e o que de fato ocorre neste cenário Social, o qual a Filosofia como suporte Histórico do pensar nos aponta a subjetividade vivida”.

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