Centro de Especialidades Odontológicas
Hospital Veterinário
Laboratório de Solos
Vestibular
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU

Você está em

27/08/2014

Semântico Latente

Por Andeson Luiz Cruz Neves

     Incentivado por lucidez, talvez um tanto de destemor empírico! Trago em si os reflexos de meus dias à tona, até mesmo os fúteis e obsoletos, numa vontade ou até mesmo um afã de quem fui, sou e serei. Posso não ter sido ninguém, ser nada agora e amanhã quem sabe? Tenho muitos de meus rumos traçados, baseados em palavras lidas em um livro há muitos anos, dizem assim: “ Where are  you? Here. What time is it? Now. Who are you? This moment”, extraído do livro “O caminho do guerreiro pacifico.
     Reflexão, alusões e certas utopias têm feito sólida base na estrutura do meu “ser”, todavia, vale mencionar o quão  frágil é a consciência, outrora pífia em seu cerne. Pois tomamos conceitos e revelações quando nos deparamos  em dúvidas, incertezas e até mesmo marasmo. Dizia  Carl Gustav Jung. “ Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta”. Tal conceito de ciência privada nos remete aos muitos questionamentos acometidos ao longo desta existência plácida em sua ignorância! Digamos que o ápice do “eu” nada altruísta é chave para a consciência plena. Entretanto, como ser pleno sem expandir, como ser grande sem compartilhar? Questões de existência como esta nos fazem crer veementemente na possibilidade, senão  óbvia de consciência. Onde em parte eu sou de um “todo”, quando que por outro lado o “todo” é apenas parte de mim.
     Tal reflexão cria uma perspectiva de pretensão, doravante, tal linha  pretensa será ou não uma ruína. Nesta ocasião será oferecida a possibilidade de escolha, tal escolha independe da condição consciente e carnal. Totalmente apartada de qualquer vestígio moral ou racional, uma vez que estamos lidando como cerne de nossa essência.  E neste nível de virtude terá mérito o que vier subversivo.
     Indelével será este padrão semântico, uma vez que, nada pode preconizar a origem em seu augúrio latente. Faço-me ante este breve e despojado relato do meu “eu” que habita em atonia. Estado este que me figura nas palavras de Sófocles. “Não se deve indagar sobre tudo: é melhor que muitas coisas permaneçam ocultas”. 

*Andeson é Graduado em Relações Internacionais pela University of Amsterdan e acadêmicos do curso de Engenharia de Produção da Faculdade IDEAU , o artigo foi publicado na Revista  "Your Magazine Brasil/ Ed. Julho".

Comentários