Exercitando o Cérebro

Os alunos realizam atividades cerebrais diárias, as quais não são rotineiras e que trazem mais estímulos para o cérebro. Assim, possibilitam o uso do cérebro em todo o seu potencial, estimulando-o a pensar forma mais clara, com rapidez no raciocínio, atenção nas atividades e concentração nas tarefas, não só na sala de aula, mas no cotidiano. “Quando vou fazer algo diferente preciso pensar mais”, comenta a aluna Laura Beledelli.
Os exercícios são realizados na escola, em casa, no bairro, enfim não há um lugar específico para a prática dessas atividades cerebrais. “A proposta é mudar os padrões de atividades diárias obrigando o cérebro a um trabalho adicional”, explica a professora.
Dentre os exercícios realizados estão:
– Olhar em um cartaz e dizer a letra do alfabeto escrita e ao mesmo tempo observar outra letra que está ao lado informando se é para erguer a mão direita, esquerda ou as duas;
– Vir por outro caminho até a escola;
– Contagem regressiva de 100 a 0;
– Se vestir com olhos fechados;
– Usar outra mão para tomar banho;
– Caminhar de trás para frente;
– Olhar imagens de cabeça para baixo;
– Ver as horas através do espelho.
A aluna Marcela Secco Fernandez disse que precisou da ajuda da outra mão para tomar banho. A sua colega, Roberta Dall`Agnol Rigo, notou que melhorou em muitos aspectos após a ginástica cerebral. “Essas atividades cerebrais fazem a turma ser mais rápida”, falou Bianca Piva Talian, também aluna da turma.
“O progresso não é imediato, porém na aprendizagem os resultados já são visíveis quanto a criatividade, concentração, atenção, clareza ao exporem suas ideias, disposição na realização das tarefas, agilidade nas respostas orais e descritivas, relata Neicla”. Por fim, o aluno João Carlos Lunedo concluiu que após essas atividades acho fácil mudar o jeito de fazer as coisas.